O fruto é cilíndrico, apresenta casca de cor amarelo intenso na maturação. A polpa é amarela, com elevado teor de açúcar e acidez titulável moderada
Você já imaginou manusear um abacaxi sem o incômodo dos espinhos na coroa e casca, e depois ainda se deliciar com uma fruta muito doce?
Isso é possível com o abacaxi imperial, ou BRS Imperial, variedade da fruta desenvolvida pela Embrapa Mandioca e Fruticultura, na unidade de Cruz das Almas, na Bahia.
E para o produtor rural, essa variedade de abacaxi ainda tem uma outra grande vantagem: é resistente à fusariose, principal doença do abacaxizeiro no Brasil.
Segundo o pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Davi Junghans, o BRS Imperial é voltado para um nicho de mercado, como o europeu.
Na Agrolive News da última terça-feira (7), no Instagram do Blog do Mário Bittencourt, o pesquisador deu detalhes sobre a produção e fitossanidade do abacaxi imperial, além de comentar sobre outras variedades de abacaxi produzidas no país e responder a perguntas de produtores rurais.
BRS Imperial (Embrapa)
A cultivar de abacaxi BRS Imperial é indicada para plantio em regiões adequadas à abacaxicultura, especialmente onde a fusariose é fator limitante para a produção. Além de ser resistente à fusariose, a planta tem porte médio e apresenta folha de cor verde escuro, sem espinhos nas bordas.
O fruto é cilíndrico, apresenta casca de cor amarelo intenso na maturação. A polpa é amarela, com elevado teor de açúcar e acidez titulável moderada. Apresenta peso médio do fruto sem a coroa de 1.672g e tamanho médio de 18,5 cm.
Tem por diferencial as folhas completamente lisas e resistência à fusariose e ao escurecimento interno do fruto.
Esta característica contribui para que o abacaxi imperial seja uma cultivar mais adequada para a exportação e tenha boa aceitação no mercado internacional. Os frutos obtidos podem ser destinados para o mercado de consumo in natura e para a industrialização.
Confira a live com Davi Junghans:
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Fonte:
Blog Canal Rural