O Núcleo de Biodiversidade do Instituto Nacional do Semiárido, Unidade do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), promoveu durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT/2019), entre o período de 18 a 22 de novembro, os minicursos intitulados “Cultivo in vitro de plantas: aplicações em Cactáceas” e “ Técnicas Citogenéticas e suas Aplicações em Estudo de Cactáceas”, frutos das pesquisas desenvolvidas no instituto. As atividades que aconteceram na sede do Insa em Campina Grande (PB) e na Estação Experimental Prof Ignacio Salcedo (Zona rural da cidade), foram ministradas pelas pesquisadoras Pollyana Karla da Silva, e Lânia Alves, ambas do Núcleo de Biodiversidade.
Os alunos puderam conhecer as estruturas celulares, e as propriedades mais específicas das cactáceas
Durante o curso de cultivo in vitro houve a apresentação do trabalho do núcleo de Biodiversidade com ênfase na diversidade e conservação das cactáceas. Os alunos tiveram contato com as etapas e o processo de cultivo em laboratório, ao mesmo tempo que também puderam conhecer um pouco mais sobre a estrutura e o meio de cultura das plantas predominantes no Semiárido.
“Atividades como esse minicurso são importantes para difundir o conhecimento a cerca de uma técnica biotecnológica, que é o cultivo in vitro, e que pode ser aplicada para diversos fins, como a micropropagação (clonagem) de espécies de interesse, como também a conservação daquelas que estão ameaçadas de extinção”, afirmou a pesquisadora Pollyana da Silva, sobre o minicurso de cultivo in vitro.
O curso de técnicas citogenéticas, que teve como público – alvo os estudantes de graduação em biologia, foi dividido em teoria e prática. Na teoria os alunos aprenderam desde o conceito de citogenética, até os tipos de técnicas, suas variações, e aplicações no estudo de cactáceas. Já na parte prática, os alunos tiveram a oportunidade de aprender sobre 1° a coleta do material (raízes) para análise citogenética, 2° pré-tratamento das raízes com antimitótico,3° fixação das raízes, 4° Estocagem do material, 5° Preparação de lâminas e registro fotográfico. Segundo a ministrante Lânia Alves, o objetivo da atividade é a capacitação de estudantes, que tendem a adquirir novas habilidades, conhecer novas técnicas, além de ampliar suas áreas de conhecimento.
Lânia Alves ensinando a teoria por trás da citogenética, e sua aplicação nas espécies de cactos
Os minicursos ocorreram em dias diferentes da semana, o que permitiu aos alunos integrarem ambas as atividades. Participaram os estudantes de graduação dos cursos de Biologia, Agronomia e Biotecnologia, que terão direito a um certificado de 20 horas, referente a cada atividade, expedido pela Coordenação de Pesquisa do Insa/MCTIC.
Fonte:
Portal INSA - Elaine Campelo